Reflexões do plantão – 21 de Abril (Amanda Ferraz)
Precisamos urgentemente resgatar a essência do que é ser policial,
Polícia é número? Só um ou menos um?
Polícia é mais que número, é apoio e amparo!
Principal Porto de comércio ilegal de escravos,
Quatro sombras sinistras, bandidos a rondar, perigosos,
Nos Comandos, CORREM agitados, segredos desvelados,
O tráfico de vidas, odioso PJES, confinado.
A liberdade roubada, a dignidade ferida,
Na terra onde a injustiça é bem conhecida,
A INCONFIDÊNCIA DOS “GALINESES”,
Na chamada Casa da Maldade.
Falou com O MARECHAL? Onde estará ele agora,
Enquanto o crime, nas ruas, se evapora?
Comem bolo, ou rosquinhas com os pés no birô,
Na insígnia, não se identificam, mas se consideram defensores da justiça.
Autocracia; bravata que sufoca, em um ambiente hostil,
Assediante, “seus” subordinados,
Sem brio, nem galhardia ao prender faccionados,
Estão presos ao formalismo exacerbado,
Política de metas, enquanto o crime está organizado.
Se surgirem problemas, se houver qualquer desatino,
Aqueles que cometem o erro serão informados, sem tino.
Pois a injustiça prevalecerá, para todo mal perpetuar,
Até que você seja o último a pedir apoio e só reste:
Cidadão comum, policiais doentes ou mortos!
Oh, equipe valorosa, digna de louvor,
Por bravura e esforço, merece todo favor.
Mas como líder de vaidade incontida,
Sou omisso em reconhecer, covarde em mostrar a ferida.
Enquanto os Butes brilham, como anjos de farda no céu,
Minha vaidade de salto e gravata oculta o papel.
Não é por desdém ou falta de gratidão,
Mas por temor de expor minha própria imperfeição.
Oh, como é difícil reconhecer o mérito alheio,
Quando a sombra da própria vaidade é um freio.
Que eu possa aprender a humildade, a verdadeira virtude,
E reconhecer o esforço de cada atitude.
Assim, com coragem, romperei a barreira da vaidade,
E darei os merecidos elogios e promoção com sinceridade.
Pois a verdadeira grandeza está em reconhecer,
A grandiosidade apoio aos outros atender, sem temer.
Em tempos de liberdade relativa, autoria desconhecida!
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Este poema é autoral.