Ainda no ano passado, quando Amy Adams estreou na Netflix com A Mulher na Janela, não esperava que fosse um filme tão bom de ser assistido. Mas mais ainda, assim que terminei, o desejo pelo livro nasceu quase que imediato.
Lembro que muito se falou sobre ele, muita gente não curtiu e até achou bastante confuso. Por outro lado, quem é fã da produção como A Mulher no Trem, inspirado na obra da maravilhosa Paula Hawkins, as críticas foram bem válidas.
Anna é uma daquelas personagens que te deixam aflita por fazer tantas besteiras. Vivendo em uma mistura de remédios, álcool e delírios, acompanhar a vida dos outros por uma janela não parece ser uma boa ideia.
Sendo ainda agorafóbica (um tipo de transtorno de ansiedade que as vezes causa ataques de pânico em diversas situações),a visão de um suposto assassinato acabava lhe deixando quase louca.
Tentando resolver a situação, Anna não recebe nenhum crédito quando tenta chamar a polícia e que no meio de uma confusão, a suposta vítima aparece viva. Entende a loucura toda?
No final de tudo, depois de muita confusão e tormento, Anna estava certa, ainda que por partes. Mas o que “achava ser”, acabou sendo ofuscado por uma tal solução de cair o queixo.
Não sei se sou bem louca por pessoas paranoicas – ou se estamos falando da Amy, não é -, mas o acelerar do coração por suas coisas sem noção acabam fazendo do filme uma obra bem boa.
Nas minhas poucas experiências com suspense, aprendi que sempre que você assiste um filme que é baseado em um livro e gosta dele, pode ter certeza de que as chances do livro ser surpreendente é ainda maior.
Pode ser que seja uma justificativa para qualquer outra obra obra cinematográfica, não é mesmo? Só que, se você pensar nas reações que o suspense ou terror te traz, tirar essas reações em um livro acabam sendo uma experiência bem diferente.
Gosto bastante de assistir qualquer coisa e depois correr para ler o livro. A premissa e a sensação que tenho é a de que quando assistimos sempre tem alguma coisa que está faltando em algum lugar.
Quando finalmente partimos para a leitura, a coisa é mais densa, há mais detalhes e porquês que merecem cada página devorada com emoção. Só que no caso do suspense é diferente.
Entende que você já está esperando aquilo acontecer e que a surpresa acaba sendo um pouco – ou até totalmente – ofuscada? Por isso, desde que aprendi a gostar de suspense que tento ler primeiro o livro.
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