Crítica do filme Kimi: Alguém Está Escutando te deixará…
Sim, te deixará decepcionado. Embora Zoë Kravitz não seja lá uma das minhas atrizes favoritas, o filme Kimi: Alguém Está Escutando é mais do que aparenta ser desde o seu começo.
Talvez até seja válido assistir justamente por querer ver a atuação dela em mais uma história. Com um enredo fraco, o salto que a personagem principal dá de vítima problemática para heroína é muito maior e repentino do que deveria ser.
Presente em Big Little Lies, Pequenas Grandes Mentiras, acredito que seu destaque maior tenha sido em The Batman como mulher gato e com Kimi não tenha sido muito bom por esse suspense tecnológico pedir tanta paciência.
Do que fala Kimi: Alguém Está Escutando?
Dirigido por Steven Soderbergh, o filme lançado em 2022 conta a história de uma mulher que vive dentro do seu apartamento trabalhando como programadora e acaba descobrindo um assassinato.
Sofrendo de agorafobia, a COVID-19 lhe conduz a ficar em um suposto mundo seguro dentro do seu apartamento. Até que as evidências desse assassinato brutal entra em sua vida e lhe prende.
Sem conseguir ajuda corporativa da própria empresa, Kimi precisa vencer todos os seus medos para conseguir chegar até a delegacia mais próxima e finalmente fazer alguma coisa.
Um suspense muito do paranoico
Nesse meio tempo, sua fragilidade acaba se perdendo dentro de outros assuntos interessantes que apenas são pincelados na história. Sendo perseguida por assassinos por causa dos áudios que comprovam o assassinato, ela os consegue vencer mesmo com tanta dificuldade.
No final, sozinha, Kimi: Alguém Está Escutando mostra a personagem principal conseguindo matar os assassinos que foram até seu apartamento lhe matar.
E mesmo depois de terem feito isso no meio de uma cidade lotada de gente que pareciam não ver nada, ela lhes vence com uma pistola de prego. Por fim, você decide se valerá seu tempo. Porque particularmente, encerrei o filme com um: ah, ok.
