Ver Hagrid seguir para a casa dos Dursley tirar Harry dali é mesmo uma coisa muito prazerosa, principalmente quando assistimos o filme 30x sem nos cansar. Mas e nos livros? E ao ler em Harry Potter e a Pedra Filosofal?
Com certeza acabou sendo uma das maiores alegrias que tive no mundo da leitura. O primeiro livro da saga – da visão de uma pessoa que simplesmente ama HP no fundo do seu coração -, é uma doce caminhada em direção à alegria.
Costumo dizer que, os primeiros livros são sempre um desenrolar de histórias que se misturam entre apresentação e conhecido sobre quem é o bruxo e o mundo deles. Entendem o que quero fazer, não é?
Sem nunca ter lido antes, a apresentação do livro é mesmo uma coisa bem singular. J. K. Rowling é uma escritora que posso considerar ser única do mundo. A tristeza de ver Harry imerso em um mar de injustiça e sofrimento muda.
E é essa transformação completamente cega que te faz sentir o prazer aumentar voluptuosamente junto com ele. Conforme ele vai imergindo dentro de uma nova realidade, você o segue com ele.
A cada novidade dentro da escola, o que é real, o mundo de outras possibilidades inimagináveis sendo sentidas por um garoto que há dias atrás era um peso morto para uma família que o odiava de coração e que agora é uma das pessoas mais importantes do mundo, consegue se abafar um pouco pela tragédia.
Você até pode pensar: “ahh, mas eu já sei exatamente tudo o que vai acontecer por causa dos filmes”; “e já sabia que no livro era mais intenso por ser livro”…
Todavia, principalmente quando Harry começa a ter conhecimento do mundo da magia no Beco diagonal e nas primeiras aulas em Hogwarts, a leitura se torna uma das coisas que você sempre quis e não sabia que queria até ler.
Pelo contrário! É nesse momento em que a amizade sincera com Hermione começa a se estreitar ainda mais. Com Rony Wesley não preciso nem falar.
Você consegue sentir que a amizade deles é algo que aconteceria de qualquer jeito e que se firmaria quase de forma sem escolha. Mas com a Hermione não. E particularmente, se não conhecesse a história toda, poderia existir um certo receio de:
Será que a amizade continuará mais íntima nos livros seguintes? Será que vai dar namoro?
Como pude esperar tanto para poder começar a ler os livros? Sempre ouvi muito falar – e tiro por experiência própria com os filmes – que os primeiros livros eram mais chatos.
Porém, não é que eles sejam chatos. É que é necessário apresentar certas coisas que rementem a alegria e a felicidade. Caso contrário, quem aguentaria as dores dos últimos.
22 anos depois do seu lançamento e estou eu aqui, pronta para ter certeza de que essa história sempre será a minha favorita dentre todas as que já li – e lerei.
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