Objetos Cortantes foi uma das séries que mais lamentei por não ter visto no momento em que foi lançada. Tendo Amy Adams como personagem principal, é impossível você não se apaixonar por esse horror.
E sim, é exatamente dessa forma que disse: horror. A série é baseada no livro de suspense Sharp Objects escrito pela magnífica Gillian Flynn. Reconhece de algum lugar?
Escritora de Garota Exemplar, livro que também ganhou um filme de querer gritar do início ao fim, já era nítido que a série seria muito boa por vir de uma obra dela e ser resultado da HBO.
A série de suspense que se passa em uma pequena cidade do Missouri, Wind Gap, traz uma jornalista de volta. Camille Preaker (Amy Adams) é mandada para lá com a proposta de cobrir um assassinato muito sinistro e o desaparecimento de outra.
Após passar um tempo internada em uma clínica psiquiátrica, Camille volta “pra casa” mesmo sem se ver pronta. Sem condições de ficar em um lugar, pede abrigo na casa da mãe por um tempo.
Tentando tratar a vontade de se mutilar, a mãe ainda mais problemática, a irmã que mal a conhece e que já lhe encontra novos problemas em sua “dupla personalidade”, completam o desfecho de uma família de loucos ao lado de um padrasto calmo demais.
Baseado no livro, a história começa a ficar ainda mais aterrorizante quando outro corpo aparece. A série que tem apernas 1 temporada começa a esquentar ainda mais quando se aproxima do fim.
Sem terem pistas concretas de quem poderia ser o assassino em série de criancinhas, os crimes macabros começam a afetar ainda mais a mente de Camille, que começa a se tornar a menina frágil que antes morava ali.
E não. Não pense que essa história é maçante porque te deixa apavorado.
Com apenas 8 episódios, Objetos Cortantes não terá uma 2ª temporada. No final, após descobrirem quem seria o assassino, o fator improvável paralisa a cidade e faz com que Camille leve sua irmã embora.
Amma (Eliza Scanlen), a criança mimada e frágil nos braços da mãe mas adulta demais ao lado das amigas, se vê após tudo morando com com a irmã longe da cidade pequena.
Até que mais uma garota desaparece e é encontrada nas mesmas situações sinistras que as crianças de Wind Gap. O final que vai deixar qualquer um cabelo em pé e sangue nos olhos.
Não entendo como a série tem tanta avaliação ruim por parte dos brasileiros. Eu li o livro justamente pelo sucesso da série. E pasmem, nem era fã assim de suspense. Apenas na Amy Adam.
Porém, a série é mesmo boa. Isso porque tem uma fotografia massa, personagens sólidos e intensos com suas características, trilha sonora grudenta e aterrorizante na medida dela.
Corresponde muito bem ao livro, foi sucesso de lançamento – e é até hoje – e também é bem reflexiva. Só penso que foi assista errada por muitas pessoas.
E claro, o livro também é muito massa.
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