Ouso dizer que Harry Potter e a Câmara Secreta sobre uma criança que só deseja ter mais um ano de escola normal. Estamos falando do livro dois.
Ao lado do único amigo íntimo que teve e da amiga mais inteligente da escola, não é exagero falar que essa era a expectativa para o trio ternura da nossa geração.
Depois de ter passado por um ano muito difícil com as descobertas que teve sobre como os pais morreram e quem ele era no mundo dos bruxos – e porque não mencionar o próprio mundo dos bruxos, não é -, Hogwarts permanece surpreendendo.
Quando o suspense de que há uma criatura petrificando alunos solta pelas paredes – ou ralos – da Escola de Magia e Bruxaria, a descoberta em ser Ofidioglota não lhe ajuda muito.
O livro dois é interessante demais por ser repleto de criatividade.
Longe se agir como um adulto, e ainda que soubéssemos por que Harry “salvaria” tudo mais uma vez, é a aparição mais verídica de Lord Voldemort que começa a esquentar as coisas.
A união de que ele seria o motivo de todas as coisas ruins e mais as junções que ligam o seu nome, corroboram para a criança assustada se tornar impaciente no meio de tantas injustiças.
Eu sei que você pode me dizer que Gilderoy Lockhart nem se compara com a Dolores Umbridge na Ordem da Fênix, mas ainda estamos chegando lá.
Com certeza J. K. Rowling merece todos e mais intensos aplausos quando o quesito é descrever e criar personagens chatos. Ou melhor, alguns insuportáveis.
Terminar o livro é quase um apelo para que tudo dê errado para o Lockhart. Toda a inveja que vemos no filme é mesmo muito menos boba que no livro. É mesmo um saco!
Estamos falando de um adulto com sede de fama que tenta detonar uma criança em tudo. E a Hermione alucinada como todas as mulheres por ele também completa a carga de como tudo é hilário demais. Amo!
Há um momento bem interessante no livro, que não é citado no filme e que acabou sendo bem interessante para mim. O fantasma Nicholas de Mimsy -Porpington que fica na Torre da Grifinória comemora seu aniversário.
Acontece que os garotos se fazem presente, ainda que um terror causado pelos alunos petrificados assole a escola. Me diga, tem como não querer surtar com as bobagens de crianças que fazem?
Sendo ainda melhor que o primeiro livro A Câmara Secreta enche qualquer leitor de alegria, tensão e pavor na medida certa (levando em conta que falamos de um livro para crianças de 8 anos).
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