Resenha do livro Pequenos Incêndios por Toda Parte
Antes de ler Pequenos Incêndios por Toda Parte, eu terminei a série, que está disponível na @primevideobr e simplesmente amei demais.
Com muitos dilemas familiares, personalidades fortes e um conglomerado de histórias dos envolvidos, o livro em principal conta a história de uma jornalista e uma artista fotógrafa que tem os seus mundos mesclados.
Mesmo já sendo suspeita em gostar de tudo a partir daí, ainda que a série seja muito boa, é bem diferente do livro e – quase como sempre -, a leitura é ainda melhor (isso pode ser um assunto pra bem depois).
Pequenos Incêndios por Toda Parte é intenso demais
Mas só digo uma coisa para quem só assistiu a série: a Mia não é uma vilã como pensa, a Elena é uma jornalista – quase – de bosta e a Pearl é incrível demais! Só que podemos triplicar a intensidade das coisas aí.
Girando em torno dessas três personagens, o livro te deixa muito desconfortável pela intromissão de uma personagem na vida da outra. Por outro lado, o receio da perseguição te faz vibrar com cada página devorada.
Devoção demais para elogiar pouco
Pode ser um pouco complicado de explicar, confesso. Mas Pequenos Incêndios por Toda Parte é uma leitura que você não consegue se desvencilhar tão fácil. São muitas reviravoltas.
Tudo parece dar errado, quem é aparentemente mal tem seus motivos. Só que os motivos não aprecem ser motivos… Entende como tudo isso gira? É algo sensacional, você só quer saber como tudo fica bem
O fugir da realidade como solução de problemas
Se alguém já leu esse livro, pode ser meu amigo sem pensar duas vezes! A Celeste Ng faz um drama justificado de acelerar o coração.
As relações entre mãe e filhos em duas vertentes intensas mostram como essas mulheres possuem tetos de vidro.
Os pequenos incêndios estavam por ali o tempo todo e apenas quando você chega nas últimas páginas do livro, é que tem certeza do que o título queria dizer.
Com certeza foi uma das melhores coisas que já li, será um dos meus livros favoritos e indicarei sem nem mesmo pestanejar. Obrigada, Celeste!