Gosto muito de filmes que apresentam pessoas com mentes brilhantes e que se destacam de diversas forma. Mas Tár é uma obra que pode ser específica para atrair pessoas que realmente gostam dele.
Contando a história de Lydia Tár, uma grande musicista conhecida mundialmente e é se vê como uma grande referencia para alunos atuando como maestrina da Filarmônica de Berlim.
Complexo, lento e até mesmo um pouco difícil de se acompanhar, o filme que tem quase 3 horas de duração pode ser válido e apaixonante para um público mais específico. Já que a teoria musical e sua forma de ensino são questões em maior parte.
Ainda assim, como esse é o caso comigo, pode ser bem agradável para quem, como falei mais acima, gosta de histórias que mostre personagens brilhantes. É o caso de Tár.
Não, Tár não é uma aqueles filmes que você quer assistir para passar tempo e ter uma distração em pleno domingo à tarde. Abordando assuntos polêmicos, o filme também deixa muita coisa em aberto. Sendo assim, pensar e pensar mais.
Quando uma de suas alunas tira sua própria vida, o nome de Tár é citado pelos pais da garota como um precursor de tal motivação.
Com a internet, Tár é colocada contra parede e citada como uma mulher que troca posições importantes importantes por favores sexais. Sua esposa e filha aparecem apenas como segundo plano.
Mas por sua parceira, que é um dos violinos que compõem a Filarmônica de Berlim, após a bomba explodir, Tár teria apenas um real amor em sua vida: sua filha.
O filme não comprova que Tár é exatamente uma maestrina abusadora – e acredito que a única cena que comprovaria isso se desacorda justamente com o vídeo alterado que foi compartilhado nas redes sociais.
Se você ainda não assistiu o filme, estou falando da cena do garoto que não aguentou a pressão de Lydia ao dizer que não gostava de Bach. E como foi preciso alterar tudo para o vídeo polemizar, lanço reflexão pra ti.
Conseguinte, a garota que é aprovada para a filarmônica parece ser boa apenas “naquilo” e não ter a disciplina dos adultos que dão suas vidas para estarem ali.
Como não entendo tanto assim sobre teoria musical para vir dizer com tanta certeza assim, aliás, sou apenas uma fanática por filmes e histórias, a Quinta de Mahler foi composta por mudanças suspeitas demais entre os componentes.
E por ter assistido com legenda, a dublagem brasileira parece não ter ajudado também nas conclusões das histórias que ficaram “no ar”.
Por fim, finca-se a história de Tár divida entre dois extremos: os abusos foram reais ou Lydia era exigente demais. E nas com as duas, mostra ainda que o público nunca consegue usufruir de uma obra muito boa sem separar quem a criou.
Como um desses extremos chega a ser inaceitável, a carreira de Lydia chega a desmoronar como um castelo de areia. E por não ser uma história real, jamais teremos conclusões precisas.
Ainda assim, Tár é um filme para pensar sobre dedicação, inspiração e destruição também.
Que a Cate Blanchett é mesmo uma atriz sensacional, isso todos nós sabemos. Mas a atuação que fez em Tár foi mesmo uma das coisas mais belas em sua carreira.
Como o filme dirigido por Todd Field tem uma fotografia impecável, o que essa atriz faz nessa obra eleva tudo o que você pensa ter visto com qualidade quando falamos de uma boa atuação.
Para mim, repito, particularmente, Cate Blanchett sempre será a Verity do meu livro. Com esse espetáculo de filme então… Eternizo minha leitura com apreço enorme por essa atriz.
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